quinta-feira, 29 de março de 2012
Existe céu? Inferno? E Deus? Ele existe mesmo?
quinta-feira, 22 de março de 2012
As Formigas e a Pena
Uma formiga que caminhava, perdida, sobre uma folha de papel, viu uma pena que desenhava traços negros e finos.
— Que maravilha! – exclamou. – Que coisa notável! Tem vida própria e faz garatujas nesta bela superfície a ponto de poder equiparar-se aos esforços conjuntos de todas as formigas do mundo. E que rabiscos faz! Parecem formigas, milhões de formigas trabalhando juntas.
Contou seus pensamentos a outra formiga, que ficou igualmente interessada, e elogiou os poderes de observação e reflexão da primeira formiga.
Mas outra formiga lhe disse:
— Valendo-me de teus esforços, devo admiti-lo, tenho observado esse estranho objeto. Mas cheguei à conclusão de que não é ele que impulsiona seu trabalho. Cometeste o erro de não observar que a pena está ligada a outros objetos, que a rodeiam e conduzem. Esses devem ser considerados como a origem de seu movimento, podes crer.
Desse modo, as formigas descobriram os dedos.
Passado algum tempo, outra formiga caminhou sobre os dedos e percebeu que faziam parte de uma mão, que explorou total e minuciosamente, no estilo das formigas, andando por todos os lados, esquadrinhando-a toda.
Voltou então para junto das companheiras e gritou-lhes:
— Formigas! Tenho notícias importantes para vocês. Aqueles pequenos objetos fazem parte de outro muito maior. E este é o que realmente move tudo.
Depois descobriram que a mão estava ligada a um braço, e o braço a um corpo; que não existia uma, mas duas mãos; e que existiam dois pés, que não escreviam.
As investigações prosseguiram. Assim, as formigas chegaram a ter uma idéia adequada da mecânica da escrita.
Através do seu método de investigação costumeira, entretanto, nada conseguiram saber a respeito do sentido e da intenção da escrita, nem sobre como, finalmente, eram determinados: as formigas não sabem ler e escrever.
historia da tradição sufi.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Uma história sufi
Como o senhor entrou na vida espiritual? - perguntou um dos discípulos ao mestre sufi Shams Tabrizi.
- Minha mãe dizia que eu não era bastante louco para ser internado num hospício, nem bastante santo para entrar num mosteiro - respondeu Tabrizi. - Então resolvi dedicar-me ao sufismo, onde aprendemos através da meditação livre.
- E como explicou isso a sua mãe?
- Com a seguinte fábula: alguém colocou um patinho para que uma gata tomasse conta. Ele seguia sua mãe adotiva por toda parte até que, um dia, os dois foram parar diante de um lago. Imediatamente, o patinho entrou na água, enquanto a gata gritava da margem: "Saia daí! Você vai morrer afogado!"
"E o patinho respondeu: "não, mamãe, descobri o que me faz bem, e sei que estou no meu ambiente. Vou continuar aqui, mesmo que a senhora não saiba o que significa um lago."
quarta-feira, 14 de março de 2012
Quem ama
Quem ama não manda,
Quem ama orienta;
Quem ama não cobra,
Quem ama doa;
Quem ama está sempre junto de alguma forma,
Mesmo que seja pela lembrança, com o coração e com a alma;
Quem ama é honesto e parceiro, sempre;
Quem ama não tira, dá a vida (assim como nos mostra o gesto singelo e corajoso do grande mestre JESUS CRISTO) através das escrituras;
Uma vez ouvi uma pessoa dizer que o ódio é o amor enlouquecido, na hora achei a frase sem sentido;
Mudei de idéia, sabe que é mesmo?
Então ame sempre, não se permita enlouquecer mesmo quando tudo parecer desfavorável acredite com seu intimo e com sua alma.
AME
SEMPRE
Pois a lei da atração sentimental, do amor, é a única força capaz de nos levar para perto das pessoas a quem amamos.
Eu acredito no poder do AMOR.
EDILZA LEANNDRO.
quinta-feira, 8 de março de 2012
MOMENTOS DIFÍCEIS.
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março,
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a organização está a apelar aos seus apoiantes para que assinalem o dia enviando mensagens de apoio às mulheres da região.
Espera-se que milhares de ações individuais sejam levadas a cabo, visando especialmente três países - Arábia Saudita, Irão, e Síria - onde um amplo leque de direitos das mulheres continua a ser violado.
No Norte de África, onde se testemunharam acontecimentos importantes em 2011, as mudanças políticas têm ainda de se traduzir em verdadeiros ganhos para os direitos das mulheres.
"Por todo o Médio Oriente e Norte de África, as mulheres têm sido uma força inspiradora para a mudança, erguendo-se contra os regimes repressivos de maneira a defenderem direitos humanos básicos e a promoverem a reforma e igualdade", afirma Widney Brown, Diretora Sénior de Política e Direito Internacional da Amnistia Internacional.
"Neste Dia Internacional da Mulher estamos solidários com estas mulheres corajosas, apoiando a sua luta pelos direitos humanos, pela liberdade e mostrando-lhes que o mundo está com elas neste momento histórico", acrescenta a especialista.
"Devemos apoiar as mulheres de todo o Médio Oriente e Norte de África que continuam a lutar pelos direitos humanos, e, mais concretamente, pelo seu direito a participarem no processo político em pé de igualdade com os homens à medida que as mudanças se vão concretizando na região", defende Widney Brown.
Neste Dia Internacional da Mulher a Amnistia Internacional Portugal está a promover a participação em apelos por cada um dos casos que a seguir descrevemos. A ajuda a estas mulheres está à distância de uma assinatura. Participe!
quarta-feira, 7 de março de 2012
O turbante de Nasrudin
Nasrudin apareceu na corte com um magnífico turbante, pedindo dinheiro para caridade.
- Você veio me pedir dinheiro e está usando um ornamento muito caro na cabeça. Quanto custou esta peça extraordinária? - perguntou o soberano.
- Quinhentas moedas de ouro - respondeu o sábio sufi.
O ministro sussurrou: “É mentira. Nenhum turbante custa esta fortuna”.
Nasrudin insistiu:
- Não vim aqui só para pedir, vim também para negociar. Paguei tanto dinheiro pelo turbante, porque sabia que, em todo o mundo, apenas um soberano seria capaz de comprá-lo por seiscentas moedas, para que eu pudesse dar o lucro aos pobres.
O sultão, lisonjeado, pagou o que Nasrudin pedia. Na saída, o sábio comentou com o ministro:
- Você pode conhecer muito bem o valor de um turbante, mas sou eu quem conhece até onde a vaidade pode levar um homem.
terça-feira, 6 de março de 2012
Julgamento. Julgar é fácil?
Julgamento.
Julgar é fácil?
É bom apontar os defeitos alheios?
Julgar? Há, julgar é a coisa mais fácil desse mundo, principalmente, se é um irresponsável, e se você não é um profissional na área. E se acha apto a realizar essa tarefa e julga sem nem uma piedade, na maioria das vezes sem dar o menor direito de quem está sendo a vitima de acusação, direito de defesa. Por que quem julga sem ter nem uma capacidade para isso não tem noção do que faz e o que pode causar.
Mais é bom lembrar que, quem julga está se colocando a disposição para que também lhe julguem com a mesma medida, sem dó sem piedade.
Apontar os defeitos dos outros é muito bom?
É muito bom para pessoas sem caráter, que na maioria das vezes quer esconder o crápula que existe por dentro.
Apontar os defeitos do semelhante é coisa de gente que quer mostrar que é, o que não é, uma santidade inexistente, pois se fosse uma pessoa de bem saberia que devemos olhar e corrigir os nossos, e não os defeitos dos outros.
Apontar defeito é no mínimo desrespeitoso e imoral, coisa de quem não tem fé em Deus, pois se tivesse olharia para frente olharia os outros, com amor, carinho e compaixão, (com paixão) lembraria dos seus ensinamentos amarem os semelhantes, e quem ama não aponta, não julga, não submete ninguém a nem um tipo de humilhação.
Quem ama simplesmente ajuda, abraça ou segura na mão, segue junto, e se percebe defeitos fala com carinho e amor jamais com desdém e injustiças.
E com toda certeza está sempre tentando ser melhor, fazer melhor em cada momento da vida e sempre que pode ensina com exemplos de vida e de comportamento e não com o dedo nem com a língua.
Por tanto se acha que julgar uma pessoa, quem quer que seja é fácil, antes faça um exame de consciência, e se pergunte se deve? Se é capacitado (a) pra isso, ou se você não é pior de que quem está julgando?
É uma questão de consciência quem não tem ou não usa, não conhece o senhor Deus pai, nem o Deus filho não conhece a si próprio. E é uma pessoa sem respeito, sem moral, Sem credibilidade nem uma.
Só pra ilustrar e mostrar o verdadeiro santo não julgou quem somos nós?
Jesus e a mulher adúltera
"Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério, fazendo-a ficar de pé no meio de todos e disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Mas Jesus, inclinando-se escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até os últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: mulher, onde estão teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela, ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus, nem Eu tampouco te condeno; vá e não peques mais".
(João - 8: 3 usque 11).
Edilza Leanndro
quinta-feira, 1 de março de 2012
Quando as Águas Foram Mudadas Quando as Águas Foram Mudadas
Certo dia, faz muito tempo, Khidr, o mestre de Moisés, dirigiu uma advertência ao gênero humano. Numa data determinada, declarou, todas as águas do mundo que não tenham sido especialmente guardadas desaparecerão. Serão então renovadas com uma água diferente e que fará os homens enlouquecerem.
Somente um homem prestou atenção à advertência. Recolheu bastante água e a armazenou em lugar seguro, esperando que as águas mudassem.
No dia indicado, as torrentes deixaram de correr, os poços secaram e o homem que dera ouvidos à advertência, vendo o que ocorria, foi ao seu refúgio e bebeu da água guardada no pequeno reservatório. Quando notou, lá de seu abrigo, as fontes jorrarem novamente, desceu da colina e foi misturar-se aos outros homens. Comprovou que estavam pensando e falando de um modo inteiramente diverso do anterior; nem sequer tinham lembrança do que acontecera, tampouco de terem sido alertados por Khidr. Quando tentou dialogar com eles, percebeu que o julgavam louco, tratando-o com hostilidade ou compaixão, ao invés de compreendê-lo.
De início ele não bebeu da água renovada, retornando a seu refúgio e se servindo diariamente da água que guardara.
Mas, finalmente, resolveu beber da nova água, por não poder suportar mais a tristeza de seu isolamento, comportando-se de maneira diferente dos demais. Bebeu a nova água e se tornou igual aos outros. Então se esqueceu inteiramente da água especial que armazenara.
E seus semelhantes passaram a encará-lo como a um louco que fora devolvido à razão milagrosamente.